Por Valentin Ferreira
EDUCAÇÃO FINANCEIRA – por Valentin Ferreira
Viver com alto teor de consumo em nossos dias custa um preço alto, pelas comodidades, facilidades e conforto que todos queremos ter. Tudo tem um custo, tudo tem um preço. A comodidade de receber uma pizza na porta de casa tem custo adicional. Lógico. O prazer de fazer compras sem sair de casa, sentado à frente de um micro, tem sempre um custo complementar.
Quem não presta atenção, quando menos espera, o orçamento estourou. A rotina e o corre-corre, nos faz descuidados com os controles necessários entre o que recebemos e o que gastamos. É comum chegar no final do mês as contas estarem no vermelho.
A educação financeira não só é recomendável para pais ou chefes de família, mas também e principalmente para os filhos que desde muito cedo, com pouca idade já exigem suas preferencias como consumidor potencial, e não tem a mínima noção dessa relação de troca: dinheiro – valor – por produtos e serviços.
Na relação de consumo é imperioso perguntar sempre: PRECISO OU QUERO? Nem sempre aquilo que a gente compra atende uma necessidade premente. Muitas vezes, uma compra por impulso representa apenas mais um “querer” simplesmente! Por esse caminho passa um “sujeito” chamado “descontrole”. E é nos seus braços que a gente acaba chorando as mágoas de atitudes consumistas impensadas ou mal planejadas.
Num mundo injusto desigual como o nosso, o que sobra e é desnecessário em um lado, é exatamente o que está faltando do outro. Neste caso, e, em muitas situações, o descontrole em virtude do consumo obsessivo, não só o desequilíbrio no caixa exigindo solução, mas também, um indicador da necessária e virtuosa solidariedade.
Soluções vindas de um mínimo de planejamento, podem ser a resposta para o descontrole financeiro. Por isso, aproveito o belo trabalho feito por Lélio Calhau em sua página educaçãofinanceiraparatodos.com, e destaco abaixo, suas 7 Dicas de Educação Financeira.
- Controle seus gastos com uma planilha.
Gastamos mais do que imaginamos. Sem uma planilha, você acabará calculando errado quanto pode gastar durante o mês e entrará no cheque especial ou em dívidas de cartão de crédito. Lance tudo na planilha, inclusive, as pequenas despesas.
- Tenha metas.
Tenha objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. Confira pelo menos uma vez por mês se eles estão sendo cumpridos. Tenha foco e seja disciplinado para o seu cumprimento.
- Faça um curso de Educação Financeira online grátis na internet.
Preste atenção no seu dinheiro. Se você não fizer isso, outra pessoa o fará. Tanto golpistas (estelionatários) como empresas mal-intencionadas (gananciosas), querem desrespeitar o seu direito de consumidor. Prevenção é tudo! Você deve separar um tempo para estudar como pode botar o seu dinheiro para trabalhar para você.
- Seja frugal.
Viva abaixo das suas possibilidades financeiras. Está vendo esse tanto de gente por aí que ostenta com veículos muito caros, colunas sociais, badalações etc.? São candidatos fortes a não terem nada daqui a 20 anos. Não seja como eles. Dinheiro não aceita desaforo. É simples.
- Reavalie seus gastos de tempos em tempos.
Cortar despesas é uma obrigação sua que busca vencer na vida. Seu dinheiro não é capim. Corte o que puder e invista essa diferença (também) no Tesouro Direto. Você não vai encontrar o seu sonho no meio da rua. Você terá que alcançá-lo com o seu esforço pessoal. Não tem segredo.
- Comprar por impulso não vai te impedir de ter o sucesso financeiro; vai é afundar você de vez em algum momento.
Fique atento com isso e seja mais reflexivo. Somos diariamente estimulados pela internet, no meio da rua, por propagandas para consumir primeiro e refletir depois. Desejo e necessidade são coisas bem diferentes. Pesquise muito e não compre nada por impulso. É algo que destrói sonhos (objetivos) das pessoas.
- Saiba dizer não.
Companhias telefônicas, bancos, empresas aéreas, administradoras de cartões de crédito etc. ficam perseguindo o consumidor o tempo todo com propostas excelentes para elas e péssimas para o consumidor. Seja assertivo e saiba dizer NÃO para ofertas (pacotes de fidelidade etc.) que você não quer ou não precisa. Não aceite pressão para contratar nada e não caia no apelo da escassez (é a última chance, o último carro etc.). Peça propostas por escrito, analise-as com cuidado e só feche algum contrato no outro dia. Se alegarem que não podem mandar para você por algum motivo, é porque não era boa para você mesmo.
Com Informações de: Lélio Calhau /educacaofinanceiraparatodos.com