Por Valentin Ferreira
Imagem: Brasil 247
LULA: PRENDA-O OU DEIXE-O!
Mais de dois anos de investigação, diligências, inteligências, maledicências e outras ciências envolvidas na caça do ex-presidente, incluindo, segundo a imprensa, ajuda da “ingerência americana” e nada. Nada de “provas cabais” que possam condenar o barbudo. Pelos menos até agora.
As “convicções” da força tarefa da lava jato, lhe atribuíram uma merreca de 87 milhões de reais de multa. Ué? Já sei: Por ele ter usado o boné da Petrobras. Provavelmente os iluminados promotores devem também incriminar as duas consultorias que radiografaram a contabilidade da estatal petrolífera, e em relatório, afirmaram que o petista não se envolveu com corrupção. Onde já se viu? KPMG e a PricewaterhouseCoopers, afirmarem que o acusado não teve rolo por lá. Dá para acreditar?
Os promotores justiceiros, aqueles que, de acordo com Paulo Henrique Amorim, tem HI-FI ligado diretamente com Deus, perderam um tempo desgraçado para escrever três centenas de páginas que poderiam ser resumidas a uma frase: Não temos prova, mas temos a convicção da originalidade do nosso Power Point, que além de bem distribuído, cores suaves, não tem erros de português.
Repito: mais de dois anos de investigação para chegar a uma conclusão mais ou menos assim: É possível que tenha havido batom; é possível que tenha havido cueca, só não temos nem a prova do batom e muito o modelo da cueca, e quem a usou.
Se o Lula cometeu crime tem de ser julgado. Se culpado, punido. Sem servir de escada para esses heróis de papel. É assim que manda a maior de todas as Leis, chamada de Constituição Federal. Está lá no artigo 5º. Ou temos duas Constituições? Uma para PPP e outra para…
Agora, gastar a dinheirama que já gastaram para apresentar – olha que nome bonito – “alegações finais”, fundamentada em, #$E#@$%) () (#@! ”#%, aí, todos estamos ferrados.
E por falar em convicção, não sei a qual chego, ao analisar o encontro entre o senhor Dallagnol, homem forte da Lava Jato, e o homem da mala do Temer, o Rocha Loures, na véspera da derrubada da presidente Dilma.
Sobre essa visita, veja a pergunta que fez o jornalista Fernando Brito em seu “Tjolaço”: “É indício de uma articulação para que a “Força Tarefa” ajudasse a derrubar a Presidenta e ajudaria o novo Governo, sendo por ele ajudada, também”?
Tchan, Tchan, Tchan, Tchan…
Valentin Ferreira