Por Conexão Jornalismo
Se o tempo estiver fechado, evite avião.
O silêncio do STF diante do golpe contra Dilma continua cobrando caro aos seus membros. Não só pelo caso do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo e substituído pelo ex-ministro de Temer, Alexandre de Moraes, mas pelo que ocorre a Edson Facchin. Responsável pelo processo da Lava-Jato no Supremo, já que é o herdeiro dos processo que estavam sob os cuidados de Zavascki, Facchin é hoje um dos homens mais odiados por aqueles que ajudaram a construir o golpe: empresários, políticos e outros beneficiários.
Circula no meio político de Brasília que a PF e agentes da Abin estariam preparando um dossiê com o qual as figuras implicadas tentarão chantageá-lo. Quais as informações que teriam para poder causar tamanha pressão é o que se quer entender.
No ambiente político, em meio a tantos parlamentares que apoiaram o golpe, há uma forte corrente, maior do que qualquer bancada, querendo ver o ministro pelas costas.
Empresários que estão enfiados até a alma em esquemas de corrupção e favorecimento engrossam este bloco.
A colunista da Folha, Mônica Bérgamo, revela porém que Facchin não é o único a estar no alvo dos insatisfeitos e capazes de tudo. Outros quatro ministros também. Dois deles a gente sabe, né?