Postado por Valentin Ferreira / do DCM
PUBLICADO ORIGINALMENTE NA REVISTA DA CAASP
Nunca se produziu tanta notícia, nunca se opinou tanto sobre tudo e todos. A internet possibilita autonomia opinativa, abre espaços de mercado, cria nichos de leitores. Deixando de lado sites e blogs de pessoas pouco comprometidas com a verdade factual e com a qualidade textual, viceja no ambiente digital um jornalismo dito independente, mas o conceito de independência em comunicação social precisa ser relativizado.
Por ser intelectualmente vazia, a ausência de ideologia não é tão positiva quanto querem fazer crer alguns, basta verificar que os melhores jornais do mundo assumem seu posicionamento no espectro convencional esquerda / direita – assim o fazem o francês Le Monde, o espanhol El País, os americanos The New York Times e The Washington Post, que declaram o candidato de sua preferência a cada eleição presidencial, o britânico The Guardian e outros. O que todos têm em comum é que não deixam o noticiário contaminar-se pelas preferências da casa, delimitando com clareza os espaços noticiosos e os editoriais.
Matéria Completa: Aqui