
Os conselhos de Medicina, tão aguerridos no combate ao programa Mais Médicos, silenciam diante da tragédia da Covid-19.
Por Sergio Lirio /Carta Capital
As cenas em Manaus são dignas do mais obscuro recanto das trevas da Idade Média. Pacientes morrem sufocados, abandonados à própria sorte, nos corredores, como morriam nas ruas as vítimas da peste. Contados às dezenas, enterrados em fileiras não muito diferentes de uma vala comum. Falta oxigênio, a mais básica e vital substância da vida.
O mundo se horroriza, compatriotas se enternecem, mas qual a reação do Conselho Federal de Medicina? Uma nota acaciana sobre a urgência da vacina. “A imunização de grande parcela da população é fundamental para que haja redução significativa da circulação do vírus”, ilumina o texto. Sábios.
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