
Por Raquel Torres / Imagem Benett
QUEM PODERIA IMAGINAR?
O Ministério da Saúde pediu a liberação de créditos extraordinários, que não entram no teto de gastos, para lidar com a pandemia. Precisar de dinheiro, precisa. Mas tem um problema: a Constituição só permite esse tipo de recurso em casos urgentes e imprevisíveis, enquanto os previsíveis devem estar no orçamento. Então a pasta alegou em seu pedido (obtido pela Folha) que o avanço da covid-19 no país este ano era “incerto” até o fim do ano passado. A visão foi sustentada por dois argumentos: o de que havia “perspectiva de imunização” da população e o de que o número de mortes estava caindo.
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