
A alta na avaliação de Bolsonaro assusta os que defendem a democracia, mas faz o alerta sobre o flanco aberto quando não se tem firmeza e coragem para defender a população e a liberdade
Como um presidente que ofende mulheres, negros, tem arroubos golpistas e trata com desdém a morte de mais de 107.000 pessoas por covid-19 pode gozar e elevar seu prestígio perante a população? Essa é a pergunta que rodou o Brasil refratário ao presidente Jair Bolsonaro depois do resultado da pesquisa Datafolha desta sexta. O instituto mostra uma queda na rejeição ao Governo de Bolsonaro em plena pandemia. De 44% em junho para 34% este mês. Nesse período, o presidente intensificou a defesa da hidroxicloroquina, soltou frases ora corrosivas ora desprezíveis sobre as mortes por coronavírus, e seu aliado Fabrício Queiroz foi preso, depois de ser encontrado escondido em imóvel do então advogado da família Bolsonaro. Nem mesmo as investigações que avançam contra seu filho Flávio afetaram a imagem do presidente.
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