
Por Moises Mendes
O brasileiro Celso Furtado e o argentino Raúl Prebisch ofereceram, na segunda metade do século 20, com bons argumentos e comprovação, um conceito decisivo para a compreensão do mundo, o conceito de centro e periferia.
Podem dizer que é uma abordagem que está em desuso, mas não deveria estar. Não precisa explicar que Furtado e Prebisch trataram da desigualdade das relações de poder econômico (e cada vez mais político) entre o centro rico e desenvolvido e o ‘resto’ pobre ou sempre perseguindo o desenvolvimento.
A ausência do Brasil da reunião do tal G-11, que vai debater as relações com a China, está aí para provar que somos a periferia da periferia. Por decisão de Trump, o Brasil bolsonarista não tem nem o direito de pensar em voz alta ao lado deles.
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